25.11.07

Ambiciosa

Apollo e Daphne, escultura de Bernini

"Para aqueles fantasmas que passaram,
Vagabundos a quem jurei amar,

Nunca os meus braços lânguidos traçaram
O vôo dum gesto para os alcançar...

Se as minhas mãos em garra se cravaram
Sobre um amor em sangue a palpitar...
- Quantas panteras bárbaras mataram
Só pelo raro gosto de matar!

Minha alma é como a pedra funerária
Erguida na montanha solitária
Interrogando a vibração dos céus!

O amor dum homem? - Terra tão pisada!
Gota de chuva ao vento baloiçada...
Um homem? - Quando eu sonho o amor dum deus!..."

(Ambiciosa, de Florbela Espanca)

5 comentários:

Unknown disse...

Só nao vou repetir o o meu post anterior pq se nao perde a graça
essas coisas sao massas até acho bunitinhas , mais eu nao intendo porra nehuma , sei pq tanta metafora . por outro lado sou fun dos Post : Dores de cotovelo !!!!
rsrsrs
beijos e beijocas !!

Unknown disse...

Morram e sintam a vibração dos céus e veja o que é amar!

Tainã Alcântara disse...

perfeito

Anônimo disse...

Vick, traduzindo:

Homens comuns, cansei de vós
Agora, pra me tirar o fôlego,
Só se for um deus!

:P rsrsrsrsrsrs

Unknown disse...

e eu que ainda escuto que todo homem é igual
rsrs
pq será que as mulheres escolhem tanto !!